A primeira paragem nesta viagem
leva-nos até à Pampilhosa. Deve ser o Símbolo à Simplício mais extremo de
todos, ainda assim, umbilicalmente ligado ao original. A transformação é
radical e o enquadramento é totalmente novo, mas a bola continua a ser o
elemento central e até a inclusão da sigla o maior destaque.
É um clube que trabalha muito bem
a formação e aventura-se, também, no futebol feminino. É um clube com um
trajecto sólido no futebol sénior, sempre com um crescimento sustentado.
Entre lesionados e possíveis excluídos por castigo, são quatro os jogadores que poderão falhar a penúltima jornada do campeonato, no Dragão, frente ao benfica.
A vitória do Sporting sobre o Nacional da Madeira por 2-1,
em jogo da 27.ª jornada da I Liga, faz capa nos três jornais desportivos desta
segunda-feira, com destaque para a exibição do central argentino Marcos Rojo e
a subida à oitava posição da tabela classificativa.
O Jogo:
- FC Porto: "Defesa em alerta máximo para o clássico", Otamendi em perigo de exclusão e Alex Sandro, Maicon e Quiñones lesionados; "Dragão brilha na Europa das estatísticas", só perde para o Barça em posse de bola e é a equipa que permite menos remates aos adversários.
- “Rojo de raiva"
- "Confiamos em todos os árbitros"
- "Pacenses reabrem a porta da Champions"
- "Chaves e Farense de volta à II Liga"
Record:
- FC Porto: "Lucho fará jogo 150 na Choupana".
- "Luz verde de Rojo"
- "Gaitan fora da 'final' dos Barreiros"
A Bola:
- FC Porto: "Alex Sandro vai parar", lateral esquerdo lesionou-se e deve falhar o Nacional"
- "Rugido europeu"
- "Confiança e motivação"
- "Festa em Faro, Chaves e Viseu"
Notícias sobre o FC Porto:
Alex Sandro com mialgia no adutor direito
Alex Sandro está a contas com uma mialgia no adutor direito
e por esse motivo teve que ser substituído no intervalo do encontro entre o FC
Porto e o Vitória de Setúbal.
O lateral-esquerdo apenas jogou a primeira parte do encontro
com os sadinos e agora será reavaliado no regresso ao trabalho dos dragões, que
está marcado para a próxima terça-feira.
O internacional brasileiro tem sido um jogador bastante
utilizado por Vítor Pereira esta temporada, tendo até ao momento um total de 34
jogos disputados, sendo que 30 deles foi como titular.
Defour: «Vamos ser campeões», entrou, apontou o 2º golo e está
confiante
O triunfo de ontem sobre o V. Setúbal permitiu ao FCPorto
somar mais três pontos e pressionar o Benfica, que tem amanhã difícil
deslocação ao reduto do Marítimo. Os dragões fizeram a sua parte e agora o
objetivo passa por vencer até ao fim por forma a revalidar o título de campeão
nacional. “Tem de ser. Temos de ganhar estes últimos jogos e nós vamos ser
campeões”, atirou Steven Defour, de 25 anos, em declarações ao Porto Canal.
O médio belga acabou por ter uma participação produtiva no
desafio de ontem, visto ter entrado para o lugar de Lucho González aos 81’ e,
seis minutos depois, assinou o golo que selou o 2-0 final. “É sempre bom entrar
bem no jogo e marcar”, afirmou Defour. “Vi o Mangala a fazer o passe e eu
estava lá para finalizar”, acrescentou, prometendo que vai “tentar” marcar mais
golos nestas três jornadas que faltam para o apito final do campeonato.
Lucho vintage, prepara-se para o jogo 150 na liga
É o capitão e grande líder desta equipa, ganhando pontos a
cada jornada que passa, quer no grupo de trabalho quer junto da massa
associativa. Aos 32 anos, Lucho González acaba a época em crescendo de forma,
puxando pelos companheiros para um último esforço na luta pelo título.
Símbolo com lugar especial, Rodolfo Reis admira Lucho
Rodolfo Reis foi médio e capitão do FC Porto, entre finais
da década de 70 e início de 80 do século passado. Um histórico que admira
bastante Lucho.
“É um jogador fantástico, um símbolo que demonstra ainda uma
grande atitude profissional. Nunca o vi a criar problemas no FC Porto. É um
exemplo para todos aqueles que trabalham com ele e para os jovens. Um jogador
especial", disse.
Mais uma jornada, mais uma luta, mais um autocarro virado. Até chamar autocarro a este Vitória de Setúbal tacanho de José Mota é um elogio. Quando um treinador abdica da linha ofensiva para carregar a equipa de médios e ao minuto 18 já pede ao Zé Pedro para trocar a bola com calma, é porque não encarou esta jornada para somar, pelo menos, um ponto na sua luta contra a despromoção, mas sim para roubar dois pontos ao adversário, numa luta que é alheia ao Vitória de Setúbal. Houve momentos que mais parecia um jogo de andebol, com os 10 jogadores de campo do Vitória de Setúbal à volta da sua área e o FC Porto a tentar entrar.
Já se sabe por que dificuldades passa o FC Porto frente a equipas fechadas. Já sabe também o porquê e é algo que vai ficar sem resolução esta época, está mais que visto. Não conseguimos alargar a nossa frente de ataque e falta quem assuma a criação de jogo ofensivo. James anda pela hora da morte e Lucho carece de intensidade para isso. Falta somar mais três factores. Primeiro, a série de passes falhados. Segundo, a baixa velocidade de circulação da bola. Por fim, já nem os laterais conseguem assumir o jogo flanqueado.
Vítor Pereira manteve os mesmos onze que foram titulares em Moreira de Cónegos, mantendo Atsu como extremo na equipa.
O jogo começa titubeante, vergado à castração futebolística imposta pela táctica tacanha de José Mota. A recusa incondicional do Vitória de Setúbal em jogar futebol quase que mata o jogo. E só não o mata porque o FC Porto tem um grande avançado centro e vai ser ele o eixo das oportunidades do FC Porto no jogo.
Aos 17 minutos, centro largo de Lucho da direita (quase da linha de meio campo!) para a entrada da área. James ataca o espaço nas costas de Jackson e gera dificuldades para a defesa do Vitória de Setúbal. Venâncio não chega à bola e Kieszek sai em falso, deixando a baliza à mercê. A bola sobra para Atsu que mais não faz que atirar bem por cima. Perdida infantil.
Aos 21 minutos, o FC Porto volta a espreitar o golo. Nova bola bombeada para a área, desta vez, por Otamendi. Jackson arrasta a marcação, ganha posição na área e amortece de cabeça para James, em zona frontal. James não consegue colocar o remate e permite o desvio de Venâncio. Nova perdida infantil.
Aos 24 minutos, a única oportunidade do Vitória de Setúbal na primeira parte. Pontapé lá para frente para Kieszek, mas desta vez, o que não era mais que mais um “pontapé lá para a frente” tornou-se numa assistência. Pedro Santos foge à marcação portista, recebe o “pontapé lá para a frente” com classe e à entrada da área, tenta colocar o remate. Saiu ao lado, para alívio de Mangala e graças à pressão de Otamendi.
O jogo cai na sua pior fase, com o Vitória de Setúbal tacanho de José Mota a conseguir bloquear todos os centímetros em volta da sua grande área e fazendo da linha de meio campo a linha de fundo do lado contrário. Do lado portista, faltava inspiração e velocidade. Lucho tentava liderar, mas o meio campo falhava passe atrás de passe. James ficava morto na sua híbrida função e Danilo não subia pelo flanco. No outro lado, a presença de Atsu dava um pouco mais de largura, mas o ganês nada fazia de jeito. Aliás, não só não ajudava como ainda atrapalhava as subidas de Alex Sandro. Até que, ao minuto 39, Vítor Pereira, farto da apatia (e falta de jeito) de Atsu, substitui-o por Varela. O FC Porto arrebita e anima.
Aos 43 minutos, Alex Sandro sobe pelo flanco (já sem o obstáculo Atsu) e cruza para Jackson. O ponta-de-lança recebe e roda com classe sobre Venâncio, mas o remate sai à figura de Kieszek. No minuto seguinte, Varela inventa espaço na linha de fundo, finta dois adversários e entra na área com perigo. Centra tenso e rasteiro, mas ninguém chega a tempo para o desvio.
Acaba-se a primeira parte, com José Mota a esfregar as mãos de contente. Só faltam mais 45 minutos para tirar dois pontos ao FC Porto. Tacanhez.
A segunda parte começa logo com más notícias. Alex Sandro não voltaria a jogo, por lesão, entrando Abdoulaye para central e Mangala assume a posição de lateral esquerdo.
O FC Porto entra mais pressionante, na segunda parte. O Vitória de Setúbal torna-se ainda mais tacanho.
Aos 51 minutos, Jackson está em posição privilegiada, mas a bola escapa-se no último momento.
Ao minuto 60, o começa o fim da tacanhez neste jogo. Canto a favor do FC Porto e Moutinho avança para a cobrança. O centro sai tenso, com Mangala a atacar a bola no primeiro poste, mas esta acaba por passar. No segundo poste, é Otamendi quem aparece e o cabeceamento sai forte e preciso, mas Kieszek defende para canto. No novo canto, a bola sobra para Lucho, na entrada da área. O remate sai de pronto e Jorge Luíz desvia a bola com o braço. Penalti bem assinalado e James avança para a cobrança. O remate sai forte, mas pouco colocado e Kieszek defende. Balde de água fria no Dragão e o relembrar episódios passados.
Mas o FC Porto não deprime. Agarra-se às duas oportunidades criadas e mantém a pressão sobre o Vitória de Setúbal.
Até que, ao minuto 64, finalmente, surge o golo. Jackson desce ao meio campo, roda sobre o adversário, finta-o e faz uma abertura brutal para James no flanco direito. A recepção de James é boa. O que lhe permite atacar de imediato a área e apresentar um momento de genialidade. Centro de trivela para o segundo poste, onde surge Lucho a desviar para golo, aproveitando o espaço deixado vago por Jackson. Está feito!
A partir daqui o FC Porto acalma e assenta o seu jogo. Vítor Pereira aproveita a última substituição para gerir a condição física de Lucho, enquanto José Mota tenta sacudir a tacanhez e virar a equipa para a frente. Mas é algo já impregnado e o Vitória de Setúbal não cria mais perigo.
O jogo cai num ritmo morno até ao segundo golo portista. Ao minuto 85, lançamento lateral para Mangala na linha de meio campo. Mangala lança para Varela, no flanco esquerdo e no enfiamento da grande área. Sem apoio, Varela temporiza e temporiza. Até que, qual comboio sem freio, lá surge Mangala em velocidade. Varela só tinha que colocar a bola em frente do comboio em movimento e foi isso que fez. Mangala irrompe entre dois jogadores sadinos e entra na área, centrando tenso para o segundo poste, onde Defour havia ganho a frente a Kiko e desvia para golo.
Até final, destaque para o minuto 91. Bom trabalho de Defour na direita e centro ligeiramente atrasado para Jackson. Qual colher, o pé de Jackson ainda vai buscar a bola e remata com precisão. Precisão a mais, pois o remate sai ao poste, traindo o excelente jogo (mais um!) de Jackson e ficando-lhe a dever mais um golo.
Trabalho de casa feito, mesmo com um jogo que não encantou. Às nossas limitações perante equipas tão defensivas, soma-se a tacanhez futebolística de quem só joga assim no Dragão.
Sejamos claros, nesta fase pouco me importa se o jogo foi emotivo ou não. Toca a somar 3 pontos, cumprir a nossa parte e esperar pelo melhor! A luta continua!
Análises Individuais:
Helton – Para a próxima devia pagar bilhete e sentar-se ao lado do José Mota para jogarem à bisca.
Danilo – Passou ao lado do jogo. Subiu muito pouco e faltou veneno nas suas raras subidas. O futebol ofensivo do Vitória de Setúbal era inexistente e fez falta para dar largura ao ataque portista.
Alex Sandro – Sufocado por Atsu e libertado por Varela. Acaba a primeira parte com queixas físicas e sai lesionado ao intervalo.
Otamendi – Sem trabalho algum, esteve bem no único momento de tensão. Soube segurar-se e manter a pressão sobre Pedro Santos. Quase marcava de cabeça, mas Kieszek defendeu.
Mangala – Deixou escapar Pedro Santos, mas compensou com uma segunda parte a muito bom nível. Percebe-se que até gosta de jogar a lateral esquerdo. Tem liberdade e o seu futebol ofensivo que concilia a velocidade, uma passada larga e infatigável e aquele jeito meio bruto de levar a bola à sua frente é desconcertante para os adversários.
Fernando – Primeira parte de altíssimo nível, onde empurrou o FC Porto para a frente até mais não poder. Baixou de ritmo na segunda parte e nem teve que suar para matar o jogo ofensivo do Vitória de Setúbal. Isso já havia feito o José Mota.
Moutinho – Muito errático no passe, empenhou-se como sempre no jogo. É mais um que, vindo de lesão, sofre muito com a parte final dos jogos.
Lucho – Liderou e procurou orientar sempre a equipa para a frente. Mesmo quando as coisas não corriam bem e o muro sadino não cedia. Falhou muitos passes, mas tentou sempre dar soluções à equipa. Ora aparecia nas costas de Jackson, ora trocava com James e procurava dar largura. Marca o primeiro golo e tranquiliza a equipa. Saiu por gestão, algo que há muito já deveria ser feito.
James – Fez um mau jogo? Sem dúvida alguma! “Asneirou” até mais não. Anda preso por arames e até me atrevo a dizer que a vontade não é muita. Mas James é isto, ganha um jogo num lance de génio e isso para nós é imprescindível. Temos as dificuldades ofensivas que temos e estamos na fase da época em que estamos. Abdicar de James é suicídio.
Atsu – Só me ocorre patético. O único benefício que trouxe à equipa é estrutural. Decorre da posição que ocupa em campo e que permite tornar o jogo interior menos denso. Mas esse benefício estrutural não tem continuidade no seu jogo e acaba por ser um empecilho. Mau demais. Muito mais demais!
Jackson– Não marcou, falhou uma boa oportunidade e o poste negou-lhe outra. Não fez nenhuma assistência, embora, no primeiro golo, a abertura para James é de 10 e não de 9. Pode ser estranho, mas é, claramente, o melhor em campo. O homem faz tudo, quase sempre sozinho e é a alegria do nosso ataque. Sem Jackson já tínhamos ido pelo cano há muito tempo.
Voltou a mostrar ontem o grande jogador que é. Fintando quando já não parecia haver finta possível, metendo passes que fazem sonhar muitos médios, ganhando bolas na área qual farol de Hércules. Este jogador minimamente bem servido, e sublinho o minimamente, já tinha enchido as duas balizas do Dragão de bolas.
Varela – Qualquer porcaria que fizesse era logo melhor do que havia feito o Atsu. Portanto, confesso algumas dificuldades de análise. Ainda assim, foi notório que entrou bem e que contribuiu para melhorar o nosso jogo ofensivo. Soube, pelo menos, aproveitar o talento alheio. Primeiro, com Alex Sandro e depois com Mangala.
Abdoulaye – O Vitória de Setúbal do José Mota nem à baliza chegou na segunda parte. Cumpriu o seu papel.
Defour – Entrou animado e aproveitou a inexperiência de Kiko para fazer o segundo.
FICHA DE JOGO
FC Porto-V. Setúbal, 2-0
Liga portuguesa, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares
Quarto árbitro: Paulo Brás
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alexandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira
V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m)
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho
Treinador: José Mota
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m)
Análise dos Intervenientes:
Vítor Pereira:
"A equipa não entrou em ansiedade"
Qual é a sua primeira análise sobre o jogo?
O Vitória foi uma equipa que veio ao Dragão jogar muito fechada, sem ponta-de-lança, com dois homens abertos na frente e quatro no meio, na tentativa de nos surpreender num momento de perda ou de erro. Enquanto não sofreu o primeiro golo manteve-se confiante e não é fácil entrar numa estrutura dessas, unicamente com preocupações defensivas. A nossa equipa teve qualidade e carácter e não entrou em ansiedade, o que é próprio destas situações. Teve paciência e construiu várias situações de golo, se não me engano umas seis ou sete. Fizemos dois golos e não sofremos nenhum, pelo que estou satisfeito com a equipa, o comportamento dos jogadores e o próprio jogo
O FC Porto teve o espírito guerreiro que tinha pedido antes do jogo?
Se passámos 70 e tal por cento do tempo com a posse bola e se damos um enfâse defensivo à expressão, só é possível ser guerreiro no momento em que perdemos a bola. Nesse sentido, tivemos o carácter de ir sempre à procura do golo, que foi tardando. Houve esse espírito que pretendo, porque a equipa não se acomodou, quis sempre abrir a estrutura adversária. O espírito traduz-se na forma como não nos acomodámos e não permitimos que o adversário se estendesse, tendo passado a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Esta é a nossa matriz, jogamos sempre desta forma, com bola e reagindo com agressividade à perda.
Sentiu o campeonato a fugir quando James falhou o penálti? Porque falha o FC Porto tantas grandes penalidades?
Estávamos à procura do golo há tanto tempo, que era natural que esperasse que ele surgisse naquele altura, porque era uma oportunidade clara. Ainda assim, acreditei que o tempo que faltava era suficiente. Uma estrutura fechada vai acumulando fadiga e é normal que os erros surjam mais próximo do fim. Em relação aos penáltis, tínhamos o Jackson a marcar, que já foi infeliz esta época, temos ainda o Lucho e o James. O James sentiu confiança e nos treinos marca a maior parte dos penáltis. Isto faz parte do jogo…
Com a entrada do Varela procurou alguém com mais velocidade, para correr mais?
Não para correr mais, mas para diversificar os movimentos, até porque o Alex Sandro estava diminuído. A profundidade, muitas vezes, não se consegue por correr no espaço. O importante era que os movimentos não se repetissem e não fossem fácies de anular. Estávamos com dificuldades em entrar naquele corredor e, com o Varela, achei que teríamos isso. Do meu ponto de vista, o Varela entrou bem. O Atsu ainda se ressente um pouco da lesão contraída na Madeira e não deu à equipa aquilo que eu idealizei.
Jogar dois jogos fora e apenas um em casa até ao fim da Liga é uma desvantagem? E como comenta a nomeação de Manuel Mota para o Marítimo-Benfica?
Relativamente a jogar fora, já provamos que temos capacidade para ganhar em qualquer estádio. Relativamente à nomeação, espero que o Manuel Mota tenha um dia feliz, um dia sim e faça uma grande arbitragem. Desejo que todos os árbitros estejam ao melhor nível, porque nós também procuramos estar. Erramos, como é humano, mas espero que ele não erre consecutivamente, como já vi na semana passada. Espero que isso não volte a acontecer.
O FC Porto recebeu e venceu o ABC na 6ª jornada da 2ª fase do Campeonato Nacional. Em virtude do resultado dos nossos rivais em Águas Santas assumimos a liderança isolados.
Com uma alteração no 7 inicial em relação ao verificado no último jogo - entrada de João Ferraz e saída de Spínola - e a manutenção de Sérgio Rola a ponta direito a nossa equipa entrou em grande estilo neste encontro. Mesmo com a lesão sofrida nos primeiros minutos por Elias António a forçar a mais uma mexida prematura, o domínio foi notório desde os instantes iniciais.
Com um excelente aproveitamento de uma das nossas maiores armas como é o caso do contra-ataque, uma defesa solidária e beneficiando da elevada percentagem de defesas de Hugo Laurentino o fosso entre os tetracampeões e a equipa bracarense foi imediato. Aos 10 minutos a vantagem era já de 4 golos (6 - 2). Aos 15 minutos, era 8 de diferença (10 - 2). Aos 20 minutos de 9 (12- 3)
Destaque nesta fase para os nossos pontas. Quer Sérgio Rola, quer Jacob tiveram um papel importante para este avolumar. no marcador. Ambos foram bastante solicitados e corresponderam, não só nas conclusões de ataques rápidos mas também em ataques planeados. Quase metade dos golos até esta altura surgiram desta zona do terreno (Elias com 1, Jacob 2 e Rola 3). É reconfortante vermos que jogue quem jogar, todos dão garantias. Uma palavra também para o nosso guardião Hugo Laurentino. É uma referência habitual neste espaço, mas ele assim nos "obriga" a jogar assim. Esteve brilhante, parou tudo, até 2 livres de 7 metros (ainda viria a defender um 3 ainda na 1ª parte, 100% eficácia).
Após estes 20 minutos de grande nível que nos garantiu uma vantagem tão confortavel assistimos a alguns momentos de equilíbrio Ofensivamente ainda conseguíamos arranjar boas jogadas de finalização, sobretudo através de Hugo Rosário e Spinola, defensivamente já não estávamos tão eficazes. Se nos 20 minutos anteriores tínhamos a incrível marca de 3 golos sofridos, nos 10 minutos antes do intervalo sofremos 5. É normal alguns períodos assim, mesmo numa equipa tão competitiva como esta e na verdade a aproximação foi muito ténue para haver sequer uma dúvida sobre o vencedor.
Ao intervalo o resultado era de 16 - 8.
A 2ª parte começou com uma boa noticia. Elias António recuperou e iniciou a jogar.
Tal como aconteceu no 1º tempo os primeiros minutos mostraram a superioridade portista. E se na etapa anterior foi Laurentino a brilhar, Quintana fez-lo neste inicio. Sobretudo nos remates a 6 metros esteve imperial. Foi importante a sua acção, pois mesmo com alguns ataques falhados, voltamos a distanciar-nos no marcador. À passagem dos 10 minutos desta 2ª parte atingimos pela 1ª vez uma vantagem na casa das dezenas (21 -11).
E com diferença a 20 minutos do fim tivemos um ou outro momento de desconcentração. Cometemos algumas falhas técnicas e permitimos alguns golos fáceis à equipa bracarense. Tivemos o mérito de saber reagir a esta fase com calma e atitude. A diferença nunca baixou dos 7 - 8 golos e conseguimos nos momentos finais colocá-la novamente em 2 dígitos já com os nossos benjamins em campo. Estes elementos mais novos têm sido integrados duma forma excelente por Obradovic e têm sabido merecer os minutos que o técnico lhe tem dado. Será importante esta rotação para estas últimas batalhas.
Arbitragem em bom nível, os eventuais erros são de meros detalhes.
Com a derrota daquele clube de vermelho estamos cada vez mais em melhor de conseguir o inédito penta. Para a semana recebemos o Águas Santas. Uma vitória será mais um passo importantante antes da dificil deslocação ao campo do Sporting.
Equipa e marcadores:
Equipa Inicial: Hugo Laurentino (gr), Gilberto Duarte, Wilson Davyes (2), Tiago Rocha (2), Elias Nogueira (2), Sérgio Rola (6) e João Ferraz (4)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), Nuno Carvalhais, João Ramos (2), Filipe Mota (1), Belmiro Alves, Pedro Spínola (4), Daymaro Salina (4) e Hugo Rosário (2)
O FC Porto recebeu e goleou o Tigres esta tarde em jogo da 26ª jornada, mantendo assim o 1º lugar. A probabilidade de recuperarmos o que nunca devia ter deixado de ser nosso é cada vez maior.
Num Dragão Caixa relativamente bem composto (boa medida a de colocar os jogos próximos), os nossos adeptos não tiveram que esperar muito tempo para festejar um golo. Numa bonita e rápida triangulação entre Reinaldo, Pedro Moreira e Barreiros com este último a finalizar pouco depois do minuto de jogo. Foi um excelente começo.
O nosso clube dominava e apresentava um hóquei de muita qualidade neste inicio. Era raro consentirmos sequer remates à nossa baliza e quando o conseguiam eram de longe a que Edo Bosch ia respondendo sem muitas dificuldades. No ataque estávamos a conseguir manietar a defensiva adversária e a arranjar com facilidade boas oportunidades de remate.
Os postes, o guarda redes adversário e aquela normal eficácia não deixaram que a vantagem fosse crescendo. Os minutos iam passando e o resultado mantinha-se. Até que, o azar que tinhamos no ataque não o teve o Tigres. Foi um lance estranho. Remate não com muita força, a bola sofre um ressalto e subia e bateu nas costas de Edo antes de entrar.
Era preciso manter a qualidade, continuar com o mesmo jogo, o golo surgiria se o conseguíssemos. Foi o que os nossos atletas fizeram. Com um hóquei acutilante e com técnica as oportunidades iam-se sucedendo. Assim, sem surpresa, uns minutos depois voltamos a estar em vantagem. Reinaldo Ventura, num penalti bem executado como habitual, foi o marcador.
A 7 minutos do intervalo, novo motivo para festejos. Golo de Hélder Nunes, E que golo!!! O nosso benjamim passa por trás da baliza, levanta a bola e com muita classe finaliza. Está um craque...
Este golo foi o inicio de uma sequência de remates que acabavam da mesma forma, dentro da baliza do Tigres.
Nem dois minutos passados e Caio fazia o 4º da nossa equipa, com um remate colocado ao ângulo da baliza adversária após boa jogada colectiva.
Mais dois minutos e novo golo. Novamente Hélder Nunes e novamente um grande golo, agora numa jogada individual.
A 1 minuto e meio do intervalo, Vitor Hugo fez o momentâneo 6 -1. Foi um golo como muitos que já marcou este ano. Conquista do espaço interior, assistência precisa do colega, neste caso Hélder Nunes, e Vitor Hugo a desviar em frente à baliza.
Os mesmos intervenientes ainda marcariam antes do intervalo. Marcaram a meias. O golo foi atribuido a Vitor Hugo, mas mérito de Hélder Nunes que rematou e a bola desviou no atacante portista.
O jogo estava ganho ao intervalo. 7 - 1 era uma vantagem confortável e merecida.
Embora tenha tido mais golos este segundo tempo foi mais desinteressante. Os nossos atletas, consciente da superioridade no marcador, abrandaram o ritmo e tentaram sobretudo presentear os adeptos com lances de belo efeito. Algumas vezes conseguiram-no, outras não resultaram.
Depois de um golo sofrido logo no reatar da partida, voltamos nós a festejar. Uma grande jogada colectiva com Tiago Losna a finalizar.
O golo do jogo foi o 9º golo da nossa equipa. E quem poderia ser o marcador senão o homem dos golos bonitos na nossa equipa? Pedro Moreira claro... Um remate que entrou no ângulo depois de passar por cima do guardião adversário.
O 10º foi marcado por Vitor Hugo em novo desvio.
A partir daí o jogo podia resumir-se a um nome. Caio. Está em grande forma e fez um grande jogo. Assistiu Jorge Silva para o 11º golo, marcou o 12º num contra-ataque conduzido por Reinaldo Ventura, o 13º de penalti e fechou as contas com uma jogada individual de grande nível. Grandes minutos finais do nosso número 8.
A arbitragem foi fraquinha, ao nível do habitual. Faltas não marcadas, penalti que julgaram simulação, enfim, foram a pior equipa do jogo.
Nota final: Os habituais derrotados (vulgo regime) empataram em Oliveira de Azeméis e com este resultado aumentámos para 3 os pontos de distância. Ainda os receberemos em nossa casa e como tal, temos tudo para nos sagrarmos campeões. Importa referir que protestaram o jogo por erros de arbitragem. É preciso ter lata!!! Eles que foram tantas vezes beneficiados, sentem-se agora prejudicados. Eu até entendo, estão habituados aos "Capelas" desta vida.
Equipa e marcadores:
Cinco Inicial: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura (1), Ricardo Barreiros (1) e Jorge Silva (1) Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Caio (4), Tiago Losna (1), Vítor Hugo (3) e Hélder Nunes (2).
O sonho da renovação do título continua apesar das possibilidades estarem a ser encurtadas semana após semana, o FC Porto ainda tenta alcançar o tricampeonato e para tal terá que vencer todos os jogos até final de campeonato e esperar que o Benfica venha a escorregar em algum encontro. Neste sábado, o FC Porto recebe no Estádio do Dragão o Vitória de Setúbal, naquele que será o penúltimo encontro em casa esta época.
A equipa sadina luta pela permanência na Primeira Liga. Apesar de objectivamente não estar cumprido com o triunfo sobre o Estoril em casa e aproveitando os desaires das restantes formações que lutam para não descer, o Vitória de Setúbal deu um passo importante rumo à permanência.
Neste desafio no Dragão, existirá como é natural maior rigor defensivo e evitar ao máximo golo do adversário. Em termos ofensivos a turma sadina deverá apostar essencialmente nos ataques rápidos e contra-ataques. Atendendo à equipa que entrou de início diante do Estoril não é de crer que existam alterações ao onze inicial e assim sendo, na baliza o polaco Kieszek mantém-se firme entre os postes, ele que tem realizado uma boa época.
No centro da defesa, ultimamente Jorge Luiz tem tido a companhia no eixo central do jovem Frederico Venâncio - fazendo relegar Miguel Lourenço para o banco de suplentes - e as laterais a serem ocupadas pelo Pedro Queirós na direita e sobre a esquerda o jovem Kiko. Sobre o meio-campo polivalente Ney Santos aparece como pivot defensivo, jogando como médios interiores os portugueses Zé Pedro e Bruno Amaro. Quanto ao ataque o tridente que deverá entrar de início, é composto por Pedro Santos (reforço do Braga na próxima época), Jorginho e Miguel Pedro.
O FC Porto vem de um triunfo em Moreira de Cónegos por três bolas a zero - um encontro que marcou o regresso aos golos por parte do goleador Jackson Martínez - e atendendo à boa exibição dos azuis e brancos, o treinador Vítor Pereira deverá manter o mesmo onze, incluindo a permanência do extremo Atsu.
A vaca voltou a atacar!
Agora, na flor de Bizâncio
Voltou no campo a pastar
Largando a bosta e ranço!
Não há mijo qu’assuste
Por isso defeca à vontade
O seu jogo é um embuste
Tem nos postes, a verdade!
E se não bastam os postes
Tem as traves pr’a roçar
Vaca leiteira, as hostes
Saúdam-te, no teu cagar!
E a vaca vai passeando
Linda, airosa, com traquejo
Uma campeã do caganço
Não passa sem o Melgarejo!
Só para dissipar o cheiro
Nauseabundo que repela!
Com’um odor de Malheiro
Em incensos de Capela!
E a vaca no seu percurso
Toma o gosto do joguete
Tem na caga, o seu recurso
Para ganhar o triplete!
E se a vaca não chegar
Também pode ser o João
Não interessa defecar
Sem ter o papel à mão!
E agora que se aproxima
A corrida do final
A vaca leiteira, já mima
Novo Capelão, pró Funchal!
Não vá a ilha afundar-se
Deixando a vaca à deriva
Com a bosta a’glutinar-se
Nesse cheiro de comitiva!
O campeão está escolhido
Garantido na leitaria
A merda é só um sortido
Qu’a vaca joga na lotaria!
De acordo com as declarações proferidas pelo treinador do SLB, Jorge Jesus, após o fim do jogo com o SCP, o resultado do derby regional entre as equipas mais emblemáticas da capital portuguesa foi “limpinho”, (e digo regional já que a nível nacional teria sempre que existir o FCP), ora para quem assistiu em direto pela TV ou ao vivo no estádio da Luz, e tenha capacidade suficiente de isenção para fazer juízes de valor honestos, o treinador em causa decerto que se estará a referir somente à forma como os dois golos do SLB foram obtidos, pois neste particular de facto nada haverá a assinalar contra.
Todavia, para a mesma pessoa em causa e respetiva família benfiquista, à qual podemos acrescentar vários órgãos de comunicação social da mesma cor clubista, e alguns arautos da verdade desportiva que por cá gravitam, estranhamente, ou talvez não, no ano passado quando o FCP também por lá passou e conseguiu um resultado que lhe permitiu ser campeão, se bem que o lance capital do jogo tenha sido precedido de um fora de jogo não assinalado, não tiveram verecúndia nem titubearam na proliferação de uma campanha instrumentalizada, contra a equipa de arbitragem e as hostes azuis e brancas.
Ora, se nos debruçarmos bem e fizermos uma análise rigorosa, isenta e valorativa sobre os lances capitais do jogo da Luz, facilmente chegaremos à conclusão que pelo menos ficaram por marcar duas grandes penalidades contra o SLB, originando numa delas a consequente expulsão de Máxi Pereira, já para não falar dos inúmeros lances de faltas cometidas que não foram assinaladas a favor do SCP em zonas proibidas do campo, e que poderiam gerar oportunidades de golo eminente, e que, ao não serem objeto de atenção por parte do árbitro, ainda proporcionaram contra-ataques perigosos a favor do SLB.
Por tudo isto, só me resta dizer que, se Jorge Jesus afirmou com o seu toque característico que o resultado foi “limpinho”, numa tentativa fracassada de branquear o que toda a gente viu, então eu só poderei dizer face aos acontecimentos atrás referidos, que o resultado final também foi no mínimo “porquinho”, pois se tratou de um autêntico roubo de igreja com direito a um Capelão em campo e tudo, para que nada carecesse ou falhasse naquele jogo, resultando daqui a eventual construção de um campeão encomendado.
Esta é a frase escolhida pelo diário O Jogo, das declarações do treinador dos Dragões, Vitor Pereira, numa clara alusão às más decisões praticadas nos últimos jogos dos encarnados.
A derrota do benfica na Liga Europa frente aos turcos do
Fenerbahçe domina as primeiras páginas dos jornais desportivos desta
sexta-feira com títulos que relegam a decisão final da eliminatória para o jogo
da próxima semana no estádio da Luz.
A reestruturação no Sporting e as mais recentes críticas a
João Capela por parte de Vítor Pereira são outros dos destaques de primeira
página na imprensa desportiva. A medalha de bronze de Telma Monteiro nos
Europeus de judo em Budapeste é outro dos destaques de primeira página.
O Jogo:
- FC Porto: "Nas quatro linhas, o título é possível", Vitor Pereira acredita que o Marítimo pode roubar pontos ao benfica 'com arbitragem correta'; "Onze repetido já não se vê há 12 jogos", treinador deve manter Atsu na equipa e Danilo está recuperado.
- “Carvalho quer cortar 2 milhões em salários"
- "O ferro fez o que pôde"
- "Salino tem acordo com o Olympiacos"
- "Telma de bronze em Budapeste"
Record:
- FC Porto: "Queremos ganhar limpinho", Vitor Pereira 'pica' Jesus.
- "Leão unido pela europa"
- "Cá vos esperamos no inferno"
A Bola:
- FC Porto: "O que vi no clássico, deixou-me preocupa", Vitor Pereira diz que João Capela deixou por marcar 'três grandes penalidades claras e outra que pode ou não ser', no benfica-Sporting
- "Salário de Labyad afasta-o de Alvalade"
- "Esperança na Luz"
Notícias sobre o FC Porto:
Diego Reyes: «Gostaria de ir para Portugal como campeão pelo
América»
Diego Reyes, central de 20 anos que é reforço do FC Porto
para a próxima época, espera juntar-se ao grupo azul e branco com o título de
campeão pelo América, no México.
«É um objetivo e um sonho que tenho. Gostaria de ir [para
Portugal] como campeão pelo América», assumiu o jovem defesa à imprensa do seu
país.
O jogador cumpre a sua quarta temporada ao serviço do clube
mexicano, somando, neste ano de 2013, 17 jogos cumpridos (todos como titular) –
12 no Clausura, quatro na Taça e um pela seleção, na qualificação para o
Mundial 2014, frente aos Estados Unidos da América - .
Diego Reyes, que se sagrou campeão olímpico no ano passado,
em Londres, assume alguma excitação com a proximidade da sua mudança para o FC
Porto mas também alguma nostalgia por deixar um clube que representa há
bastante tempo.
Monaco e Chelsea disputam João Moutinho
A notícia não é nova mas é esta sexta-feira reforçada pelo
Daily Express, com uma curiosidade à mistura: João Moutinho tem muitos
pretendentes com vista ao próximo mercado de transferências mas está a ser
especialmente disputado entre os franceses do Monaco e os ingleses do Chelsea,
cujos donos são multimilionários russos.
Se o nome de Roman Abramovich já não é desconhecido para os
adeptos do futebol, o de Dmitry Ryboloviev pode ser, mas por pouco tempo.
Trata-se do novo dono do Monaco, equipa que está prestes a regressar à Ligue 1
e tem ideias de investir forte para voltar a ser campeão no principal
campeonato gaulês.
Já se tinha dito que o Monaco tem em João Moutinho uma das
prioridades para a próxima temporada, mas o aparecimento do Chelsea na corrida,
bem como de PSG e Everton, torna uma mudança para o Stade Louis II ainda menos
provável.
Certo é que, para já, o presente e o futuro do camisola 8
dos dragões está apenas e só ligado ao FC Porto, com quem tem contrato até
2015, protegido por uma cláusula de rescisão cifrada nos 40 milhões de euros.
Preço de Mangala assustou o AC Milan
O AC Milan arrefeceu o interesse no defesa central Mangala,
do FC Porto, depois de ter aberto a linha de contactos com o emblema da
Invicta. O valor pedido pelos dragões (a cláusula é de 50 milhões de euros)
assustou os rossoneri, que se viram agora para outros alvos.
As boas exibições do internacional sub-21 francês com a
camisola do FC Porto despertou a cobiça de vários clubes europeus, entre eles o
Manchester United e o AC Milan, mas seriam os italianos a dar um primeiro passo
que, sabe-se agora, pode ter sido em falso.
O AC Milan, longe do fulgor financeiro de outros tempos, não
está disposto a pagar mais de 15 milhões de euros pelo defesa de 22 anos, valor
que o FC Porto tratou de recusar de imediato.
Sendo assim, os milaneses parecem ter saído de cena no que
toca à corrida por Mangala que, recorde-se, nunca escondeu a sua ligação
emocional ao Paris Saint-Germain.
O FC Porto recebeu e derrotou com números esclarecedores os
rivais Sporting em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal. Na próxima
ronda a nossa equipa viaja até aos Açores para defrontar o Candelária.
Ao contrário de outros que derrotaram este clube
ultimamente, nós podemos dizer que foi limpinho. Foi tanta a superioridade, é
tanta a diferença entre os dois conjuntos que a rever o resultado, ele só
poderia ser mais dilatado. Mas vamos ao jogo:
O treinador Tó Neves optou por fazer entrar em ringue uma
equipa diferente do habitual. Aliás, todos os normais titulares começaram no
banco. Nada que alterasse o rumo do jogo, até porque sabemos da enorme valia de
todo o plantel.
A supremacia portista começou a dar frutos cedo. Logo aos 3
minutos de jogo, Vitor Hugo com um remate de fora da área, em zona frontal
inaugurou o marcador.
O nosso conjunto pressionava a saída do adversário logo na
sua área de tal forma eficaz que raros eram os momentos de perigo para a baliza
de Nelson Filipe. No lado oposto, tudo diferente. Raros eram os momentos em que
a baliza sportinguista não estava a ser alvejada. Tivemos bolas ao poste por
Hélder Nunes, jogadas individuais de Vítor Hugo a não entrarem por azar, tiros
de Caio que o guarda-redes adversário ia defendendo com algum mérito e uma dose
de sorte. Enfim, um rol inesgotável...
Assim, foi sem surpresa que dilatamos a vantagem, embora
isso tenha acontecido apenas a meio da 1ª parte. Num desvio junto à baliza,
Vitor Hugo a bisar.
Logo após o golo, a tradicional rotação. Todos os jogadores
de campo foram substituídos.
O jogo não mudou, a superioridade continuava. Apesar disso
apenas a dois minutos do intervalo festejamos novo golo. Reinaldo Ventura, de
penalti, foi o marcador.
Ao intervalo 3 golos de diferença. Pouco para o que
merecíamos mas a premiar a exibição do guarda redes Igor Alves.
Se a primeira parte foi um luxo, a 2ª foi ainda melhor. Aos
30 segundos Caio a marcar o seu primeiro golo. Bola ao centro, recuperação e,
novamente Caio a marcar. 10 segundos bastam para quem sabe jogar!!!
A equipa que tinha entrado em ringue foi uma mistura de
titulares com os que jogaram o período final da 1ª parte. Funcionou e tivemos
momentos de grande qualidade. O jogo começou a ficar mais aberto, os nossos
atletas não tiravam o pé do acelerador e os golos continuaram a aparecer.
Vitor Hugo completou o hat-trick com um remate cruzado. Era
a nossa meia dúzia e apenas íamos com 5 minutos neste 2º tempo.
O nosso 7º golo foi fantástico. Caio (ao contrário do que
foi dito pelo speaker) com excelente técnica a marcar por cima do opositor que
defendia a baliza depois de fintar um adversário.
E, se o 7º foi excelente, o 8º não foi pior. Vítor Hugo
novamente, a marcar de picadinha.
Parecia um despique entre Caio e Vítor Hugo. Ora marco eu,
ora marcas tu. Vítor Hugo tinha 4 golos, Caio imitou-o aos 11 minutos. Estão
ambos em grande forma e mereceram o cumprimento de Tó Neves quando saíram pouco
depois.
Agora um momento desagradável do jogo. Numa bola que foi
para a bancada, um adepto foi atingido. Destaque para a pronta intervenção do
corpo médico presente. Nada de grave felizmente e excelente a capacidade de
resposta prestada neste incidente. isto também faz de nós um clube de topo...
Voltemos ao jogo. Depois de ter falhado um penalti, Reinaldo
fez o nosso 10º golo a 5 minutos do fim.
Numa noite de golos bonitos, fechamos em beleza. Numa rápida
jogada individual Jorge Silva fechou a contagem.
Destaque ainda para o penalti defendido por Nelson Filipe (o
único a fazer os 50 minutos) a poucos segundos do final. Foi um terminar de
jogo em beleza, deu para todos brilharem.
No próximo sábado regressa o campeonato com recepção ao
Tigres. Será um sábado em cheio para os lados do Dragão. Hóquei às 15h30,
andebol às 18h e o futebol às 20h30.
Equipa e Marcadores:
Equipa Inicial: Nélson Filipe (gr), Caio (4), Hélder Nunes, Tiago Losna e Vitor Hugo (4) J
Jogaram ainda: Pedro Moreira, Jorge Silva (1), Reinaldo Ventura (2) e Ricardo Barreiros